REFLEXÃO MADRUGONIAL 1

THE ROTINA

Nós sempre reclamamos da Rotina, achamos uma chatice só ... enfim, ela dispensa maiores comentários.

Agora imagine um ser fictício, com uma vida meio bagunçada, mas caminhando na medida do normal. Ele, como muitos outros seres fictícios, faz planos para sua vida, sejam eles para daqui um mês ou para daqui dois minutos. Planos dos quais alguns pareciam estar concretizando-se.

Até aí, normal ...

Now, imagine uma adversidade fictícia. Ela aproxima-se do ser fictício e o adversiona, forçando-o a mudar de habitat.

Até aí, normal too ...

O ser fictício faz novos planos. Passados alguns invernos, os planos do ser fictício começavam a dar frutos, mas eis que surge a adversidade fictícia. O ser fictício tenta fazer algo, mas se vê impotente diante da situação e muda de habitat novamente.


Agora a adversidade fictícia aparece para tomar chá com o ser fictício quase todos os dias, está tornando-se algo semelhante a um chiclete fictício grudado num sapato de boliche fictício. Um chiclete fictício mascado por camelos fictícios, ou seja, de impossível remoção.

O ser fictício nada pode fazer, ele tenta, mas é tudo em vão. É o tipo de situação non-fictis grande demais para um ser non-fictis poder tomar um caminho diferente e fazer os antigos planos.

Mas onde entra a Rotina?

Bem ... o ser fictício tinha uma vida pacata, parada e mostarda. Rotiniante.
Agora ele é perseguido pela adversidade fictícia. Não há mais Rotina.

A Rotina de que tanto reclamamos é ruim? Sim.
Mas é boa?
Em certas horas parece uma boa opção ...

A adversidade fictícia cansa.

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Abraço aos transeuntes

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